Saquarema

Saquarema

Saquarema é um município brasileiro do estado do Rio de Janeiro, localizado nas Mesorregião das Baixadas Litorâneas, também conhecida como Região dos Lagos. É conhecido como a "Capital Nacional do Surfe", sendo recorrentemente a etapa brasileira do WSL (Surf World League) e a "Casa do Vôlei Brasileiro", por ser a sede da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV).

Destaca-se pelas suas belas praias, lagoas, cachoeiras e montanhas. Tem como Padroeira, Nossa Senhora de Nazaré, comemorada anualmente nos dias 7 e 8 de setembro, quando realiza-se o Círio de Nazaré mais antigo do Brasil, ocasião em que milhares de pessoas saem em procissão pelo Centro Histórico da Cidade, levando a Imagem histórica da Padroeira, encontrada em 1630, no Século XVII.

História

Por volta do ano 1000, tribos indígenas de língua tupi provenientes das bacias dos rios Madeira e Xingu, na margem direita do rio Amazonas, ocuparam a maior parte do atual litoral brasileiro, expulsando os habitantes anteriores, falantes de línguas do tronco linguístico macro-jê, para o interior do continente. Quando os europeus chegaram à região de Saquarema, no século XVI, esta estava ocupada pela nação tupi dos tamoios, também chamados tupinambás.[5]

Em 1530, dom João III, rei de Portugal, reconhecendo que o sistema de "excursões" para guardar as costas do Brasil exigia grandes sacrifícios e não apresentava resultados satisfatórios, devido à falta de portos onde se pudesse atracar com as embarcações para prover a colônia de mantimentos e homens, resolveu fundar uma colônia nas margens do Rio da Prata.

Para isso, organizou uma frota com duas naus, um galeão e duas caravelas e uma tripulação de aproximadamente 400 pessoas e tendo, como comandante, Martim Afonso de Sousa, com poderes extraordinários concedidos por dom João III através de uma carta régia datada de 20 de novembro de 1530. Dentre tais poderes, destacava-se o de tomar posse e colocar marcos em todo o território até a linha demarcada.

Saindo de Lisboa em 3 de dezembro de 1530, chegou à Baía de Todos-os-Santos em 13 de março de 1531, depois de ter se dividido. Uma parte da frota dirigiu-se ao norte. No dia 17 do mesmo mês, Martim Afonso de Sousa reiniciou a viagem indo em direção ao sul. Após contornar Cabo Frio, atracou em frente ao Morro de Saquarema (morro da Igreja de Nossa Senhora de Nazaré), no lugar onde hoje é a construção da Barra Franca.

Alguns tripulantes desembarcaram e foram entrar em contato com uma grande tribo de índios que obedeciam às ordens do chefe Sapuguaçu. Esses índios moravam em choças feitas de sapé ou tábua com uma porta em cada extremidade e sem repartimento no interior.

Os utensílios mais comuns eram:

"yni" – rede de dormir; "urupema" – peneira; "lyma" – fuso; "uru" – cesto pequeno com tampa; "ygaçaba" – talha cheia d’água; "camuty" ou "camucin" – pote de boca pequena; "yunduá' – pilão; "pyça" ou "puça" – rede de pescar; "urucu" ou "jity" – cesto de pescar; "pindayaba" – caniço; "yapara" e "uyba" – arco e flecha; "yagaras" – canoas feitas de um só tronco de árvore.

Os tamoios eram ótimos canoeiros. Remavam de pé a um compasso certíssimo, com o que ficaram maravilhados os europeus. Assavam peixes sobre brasa, ou então sobre um gradeado de madeira, a que se dava o nome de "mokaem" (moquém). Ao assado envolvido em folhas, chamavam "pokeka", hoje chamado de moqueca.

À carne e ao peixe pilado e misturado com farinha, davam o nome de "paçoka". Sua bebida preferida era feita de suco de caju que eles chamavam de "caium". Tinham sempre guardada, na choça, a farinha de mandioca – "carimã" e a usavam para fazer um bolo enroscado chamado "ubeiju", de onde vem o nome do beiju.

Gostavam da dança chamada de "poroce" e, nela, utilizavam ornamentos feitos de plumas de garças ou araras que eram o capacete chamado de "acangatara" e uma espécie de manto chamado de "açayaba". Tocavam instrumentos que eram a buzina chamada de "mamby", o guarará chamado de "ymbia" e tambores.

Por séculos, esses indígenas dominaram a parte litorânea onde hoje se localiza a sede do município de Saquarema e apelidaram a lagoa de "socó-rema", que quer dizer "bandos de socós" (ave pernalta abundante na lagoa naquela época) e, com a evolução da linguagem, passou a chamar-se saquarema. Os tamoios foram sempre aliados dos franceses e, por isso, foram exterminados pelo então governador do Rio de Janeiro, Antônio Salema.

Saquarema, 1968. Arquivo Nacional.

Salema reuniu a gente do Rio de Janeiro e alguns do Espírito Santo. De São Vicente, veio o capitão Jerônimo Leite com muitos portugueses e índios cristãos. As forças somaram 400 portugueses e 700 índios e a partida da expedição deu-se em 4 de agosto de 1575. Logo, chegaram a uma aldeia onde os tamoios tinham fortificado. Salema e sua gente cercou essa aldeia, num lugar hoje conhecido por campo do Maranguá, travando-se cruéis lutas em toda a capitania. Vários dias já durava o cerco, e então, de acordo com o narrado pelo padre Luís da Fonseca:

Os tamoios, vendo-se perdidos, tomaram a resolução heroica de fazer uma sortida em massa. Reinou, então, uma paz no acampamento inimigo que inquietou Salema. Um jesuíta, o padre Baltazar Álvares, ofereceu-se para investigar o que era, e no dia 21 de setembro de 1575 encaminhou-se para o campo tamoio. Esse jesuíta, com artimanhas, mentiras e promessas lisonjeiras, conseguiu com o chefe dos tamoios, uma entrevista com Salema. O chefe índio, confiante na palavra do padre, cedeu, e de fato, no dia seguinte com toda solenidade, o chefe índio apresentou-se ao chefe branco. Salema, dando sua palavra de honra de militar que os deixaria em paz, exigiu, para isso, a entrega de três franceses que estavam entre os índios, os quais foram enforcados na praia. Transpondo esse obstáculo, Salema continuou a sua marcha pela praia até Arraial do Cabo, onde praticou o mais cruel desbarato.

O Rei Dom João III, buscando uma solução menos dispendiosa para o problema da colonização do Brasil, resolveu dividir o território em capitanias hereditárias. Foi devido à concretização desse desejo real, que as terras do atual município de Saquarema, passaram a pertencer a Martim Afonso de Sousa, por se encontrar dentro dos limites fixados para a Capitania de São Vicente a ele doada.

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Saquarema, 1963. Arquivo Nacional

Dado a extensão do território da capitania, muitos anos se passaram antes que as terras de Saquarema recebessem os benefícios da civilização. Só em 1594, os padres da Ordem do Carmo, por elas de interessaram, pleiteando e obtendo, em 5 de outubro desse ano a doação de algumas sesmarias localizadas na região. No lugar hoje denominado Carmo, próximo a Ipitangas, iniciaram os religiosos, logo ao chegar, a construção de um convento que denominaram de Santo Alberto e do qual no presente, existe, apenas, como recordação, a imagem do seu padroeiro, venerado na exposição de imagens antigas em uma das salas do palácio do Bispo em Niterói. Após a chegada dos carmelitas, outras sesmarias foram concedidas nas redondezas das suas, o que motivou a criação de várias fazendas nas terras de Saquarema.[6] No século XVII, foi erguida uma capela dedicada a Nossa Senhora de Nazaré no mesmo lugar onde, hoje, se encontra a Igreja Matriz. No século XIX, houve importante produção de café na região. A partir do século XX, tornou-se uma região basicamente turística e de veraneio.[7]

Administração pública

Poder Executivo:

A atual Prefeita de Saquarema é Manoela Ramos de Souza Gomes Alves, popularmente conhecida como Manoela Peres (DEM), eleita em 2016, com 23.600 votos, correspondendo a 51.20% dos votos válidos.

Poder Legislativo:

O Poder Legislativo é representado pela Câmara municipal, composta por treze vereadores com mandato de 4 anos. Cabe aos vereadores na Câmara Municipal de Saquarema, especialmente fiscalizar o orçamento do município, além de elaborar projetos de lei fundamentais à administração, ao Executivo e principalmente para beneficiar a comunidade. Foram eleitos em 2016, para o período 2017-2020, os seguintes vereadores:

  • Adriana de Vander (Presidente)
  • Roger Gomes
  • Bebeto do Rio Seco
  • Abraão da Melgil
  • Evanildo Ferreira (Vanildo de Jaconé)
  • Draª Raquel Oliveira
  • Janderson da Educação
  • Elisia Rangel
  • Rodrigo Borges
  • Bruno Pinheiro
  • Taeta
  • Marcel Chagas
  • Eduardo Melo
Vista aérea do Morro da Igreja Matriz

Oito de maio

Origem do Nome

A região que hoje compõe o município era habitada por uma grande tribo de tamoios. Por séculos, os indígenas dominaram a parte litorânea, onde hoje se localiza a sede municipal de Saquarema, e denominavam a lagoa de "Socó-rema" que, quer dizer bandos de socós (ave pernalta abundante na lagoa naquela época). Com a evolução da linguagem, passou a chamar-se Saquarema.[6] Já o tupinólogo Eduardo de Almeida Navarro sugere outra hipótese etimológica para "Saquarema": segundo ele, "Saquarema" pode ser oriundo da junção dos vocábulos tupis sakurá (uma variedade de caramujo) e rema (fedorento), significando, portanto, "caramujos fedorentos".[8]

Geografia

Praia da Barrinha em Saquarema

Distante cerca de cem quilômetros da capital do estado, possui as as seguintes praias: Vila, Prainha, Itaúna, Barrinha, Boqueirão, Barra Nova, Jaconé, Vilatur, entre outras, com condições favoráveis à prática do surfe. Uma das mais famosas é a Praia de Itaúna, que é conhecida como "o Maracanã do surfe".[9]

O Município de Saquarema é dividido em três distritos - Saquarema, Bacaxá e Sampaio Corrêa.

Saquarema é o primeiro distrito do município, onde fica a sede do município e todos os prédios da administração pública municipal: Prefeitura, Câmara de Vereadores, Fórum, Ministério Público, Defensoria Pública, Sede da OAB, Conselho Tutelar, Delegacia Legal, dentre outros. Além de abrigar a Igreja Matriz de Nossa Senhora de Nazareth, as praias mais famosas da cidade (Vila e Itaúna), é o point da vida noturna da cidade, onde estão concentrados a maioria dos bares, restaurantes e casas noturnas. A Praça principal, localizada no Centro, abriga a famosa Feira do Artesanato, em que muitos expositores, inclusive estrangeiros, vendem de tudo: desde pequenos souvenirs da cidade até bonitas joias de prata.

Bacaxá é o segundo distrito de Saquarema, famoso por ser o distrito onde se localiza o Boavista Sport Club, time de futebol que atualmente disputa a primeira divisão do Campeonato Estadual do Rio de Janeiro. Também é conhecido por ser o centro comercial de Saquarema, conta com a ETE Helber Vignoli Muniz, a maior escola técnica do Rio de Janeiro, que oferece vários professores e cursos profissionalizantes, formando técnicos para a população local. Bacaxá é cortada pelo famoso rio Bacaxá, principal ponto turístico do distrito.

Sampaio Corrêa é o terceiro distrito de Saquarema e o segundo maior do município, com população não divulgada. É conhecido pelo Sampaio Corrêa Futebol e Esporte, time de futebol que disputa a segunda divisão do Campeonato Carioca. Também é conhecido por ter possuído, nas décadas de 60 e 70, a usina de cana-de-açúcar Santa Luiza que chegou a ser a segunda maior produtora de cana-de-açúcar do estado do Rio de Janeiro, perdendo apenas para o município de Campos dos Goytacazes.

A cidade está dividida em três distritos (Saquarema, Bacaxá e Sampaio Corrêa) e 32 bairros.

Panorama da Igreja de N. Sra de Nazareth vista de Itaúna.

Turismo

Praia da Vila, do alto do morro da igreja Nossa Senhora de Nazareth.
Templo do Rock, em Itaúna.

Cidade predominantemente turística, é conhecida também como "A Capital Nacional do Surfe". As ondas de suas praias estão entre as melhores do país. Além dos campeonatos de surfe nacionais e internacionais, as festas religiosas constituem um importante atrativo para o turismo local.

As principais atrações turísticas da cidade são:

  • Praias (sendo as principais as da Vila e de Itaúna)
  • Lagoas (como a Lagoa de Saquarema)
  • Cachoeiras
  • Morros
  • O Sambaqui da Beirada (sítio arqueológico de 4 500 anos);
  • A Igreja Matriz de Nossa Senhora de Nazareth, criada em 1630;
  • A Gruta de Nossa Senhora de Lourdes, situada num outeiro à Beira-Mar;
  • O Cemitério Municipal, situado num penhasco à Beira-Mar;
  • O Templo do Rock (museu-residência do roqueiro Serguei);
  • O Mirante do Morro da Cruz;
  • O Centro de Treinamento de Vôlei da CBV;
  • A Rampa de Voo livre.
  • Cachoeiras do Tingui (no 3º distrito de Saquarema)
  • Casa de Cultura Walmyr Ayala.
  • Trilha dos Goonies

Festas Religiosas

Igreja Matriz (década de 1970)
Igreja Matriz de Nossa Senhora de Nazareth
Procissão de Nossa Senhora de Nazareth, em Saquarema

Dentre as festas religiosas, pode-se citar, como a de maior destaque, a de Nossa Senhora de Nazareth (Padroeira do Município), que ocorre do dia 30 de agosto a 8 de setembro, que se traduz na maior manifestação religiosa do Estado do Rio de Janeiro e o mais antigo círio de Nazaré do país, datado de 1630, sendo mais antigo até mesmo que o famoso Círio de Belém, no Pará, sendo reconhecido em Setembro de 2009 pela Diretoria do Círio de Nazaré de Belém do Pará, quando da ocasião da visita da Imagem de Nossa Senhora de Nazareth, de Belém do Pará, ao município.[carece de fontes]Saquarema possui, também, uma tradicional celebração da Semana Santa. O Beija-Mão, o Canto da Verônica, a Banda de Música com as marchas fúnebres e os personagens históricos representados na Procissão do Enterro, na Sexta-feira Santa, causam emoção ao relembrar o sepultamento de Jesus.

Outra festividade muito tradicional no município (desde 1740, introduzida pelo Barão de Saquarema) é a Festa do Divino Espírito Santo (Pentecostes), que ocorre cinquenta dias após a Páscoa e que constitui uma grandiosa manifestação popular e cultural, com a Folia do Divino (uma das únicas cidades do Brasil a ter essa manifestação popular) e suas insígnias (Estandarte, Bandeira do Divino, Bandeira de Gala, Coroa de prata, além do cortejo do Menino Imperador). Essas são as três maiores festividades do município e, por isso, vem sendo pleiteado que tais festividades possam ser inclusas como Patrimônio Histórico Imaterial Municipal e Estadual devido à sua abrangência e, assim, possam ser preservadas e continuem sendo manifestações que, todos os anos, atraem milhares de turistas, romeiros e devotos à cidade.

Em Maio/Junho ocorre a Festa de Corpus Christi, em que são confeccionados tapetes coloridos de sal grosso no centro histórico da cidade. No mês de Junho ocorrem ainda as seguintes festas: Santo Antônio (13 de Junho), Padroeiro de Bacaxá, Segundo Distrito; São João Batista (24 de Junho), no centro da cidade; e São Pedro (29 de Junho), na Praça dos Pescadores, com Procissão Marítima.

Em conjunção as Festas dos Padroeiros, o Colégio Estadual Oliveira Viana realiza tradicionalmente o maior Arraiá do município (primeira semana de agosto), desde 2017.

"Capital do Surfe"

Praia de Itaúna,mundialmente conhecida pelos campeonatos de surf.

Saquarema, através de suas praias, especialmente a de Itaúna, é conhecida como a capital brasileira do surf por suas ondas perfeitas e indescritível beleza e força.

Poucos lugares no Brasil possuem ondas com o porte das de Saquarema e por isso, na década de 70, começou a sediar os saudosos festivais de surf. 

Por isso, Saquarema é conhecida por ser a "Capital Brasileira do Surf" e também é chamada por muitos surfistas de "Maracanã do Surf Brasileiro".

Saquarema em 2017 passa a ser novamente parte do circuito mundial de surf, com o WSL (World Surf League), competição que corresponde a divisão de elite do esporte, a cidade não realizava a etapa brasileira desde 2002. A etapa teve como campeão o surfista brasileiro Adriano de Souza, conhecido como Mineirinho.

Bairros

Bairros oficiais
Distrito Bairros Imagens
Saquarema (sede) Centro • Itaúna • Leigo • Porto Novo • Areal • Gravatá • Boqueirão[10] • Barra Nova • Jardim • Mombaça • Vilatur[10] Praia de Itaúna
Bacaxá Bacaxá • São Geraldo • Condado de Bacaxá • Porto da Roça[10] • Village Santo Antonio • Asfalto Velho • Guarani • Madressilva • Barreira • Verde Vale • Alvorada • Palmital • Goar • Rio Seco • Rio Mole • Rio d'Areia • Raia  
Bonsucesso Bonsucesso • Bicuíba • Ipitangas • Água Branca • Grama Alta  
Sampaio Correa Sampaio Correa[10] • Jaconé[10] • Serra do Mato Grosso • Basiléa • Tingui • Jaconezinho • Mato Grosso • Rio Mole
Praia de Jaconé

Transporte

Os principais acessos rodoviários são:

  • RJ-106 - Rodovia Amaral Peixoto
  • RJ-118 - Estr. Sampaio Corrêa - Jaconé - Ponta Negra.
  • RJ-124 - Via Lagos
  • RJ-128 - Av. Saquarema/Estrada do Palmital

Saquarema também já foi atendida por transporte ferroviário no período entre 1913 a 1962 pela Estrada de Ferro Maricá, nos distritos de Sampaio Corrêa e Bacaxá. A ferrovia ligava o município as cidades de São Gonçalo e Maricá, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro e a também cidade litorânea de Cabo Frio, o ponto terminal da linha férrea. Seu trajeto cortava grande parte do litoral da região das Baixadas Litorâneas, mais conhecida como Região dos Lagos e tinha como função escoar a produção agrícola, açucareira e salineira e a pesca da região, além do transporte de passageiros que seguiam rumo a Niterói, para em seguida se deslocarem à capital Rio de Janeiro por meio de barcas.

No distrito de Sampaio Corrêa, a ferrovia também atendia com sua demanda de transportes, a antiga Usina Santa Luzia, considerada a maior da região na época. No ano de 1943, a EFM foi repassada à Estrada de Ferro Central do Brasil, passando a ser denominada como Ramal de Cabo Frio. Em seus últimos anos, havia sido repassada à Estrada de Ferro Leopoldina. Os últimos trens de passageiros e de cargas circularam pela cidade no dia 16 de janeiro de 1962, desativando o trecho que atravessava o município. Em 1966, a linha férrea foi erradicada de Saquarema, o que ocasionou prejuízos econômicos à região posteriormente.[11][12]

Referências

  1.  [1]
  2. ↑ Ir para:a b «Saquarema». IBGE. Consultado em 19 de janeiro de 2017
  3.  PNUD. «Rio de Janeiro » Saquarema » índice de desenvolvimento humano municipal - idhm». IBGE. Consultado em 19 de janeiro de 2017
  4. ↑ Ir para:a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010
  5.  BUENO, E. Brasil: uma história. 2ª edição. São Paulo. Ática. 2003. p. 19.
  6. ↑ Ir para:a b «Cópia arquivada». Consultado em 5 de janeiro de 2012. Arquivado do original em 4 de janeiro de 2012
  7.  [2]
  8.  NAVARRO, E. A. Dicionário de tupi antigo: a língua indígena clássica do Brasil. São Paulo. Global. 2013. p. 597.
  9.  Conhecida como o Maracanã do Surf é o palco de muitos eventos de Surf. Disponível em http://www.indoviajar.com.br/brasil/rj/saquarema/as-praias-praia-de-itauna.htm. Acesso em 19 de agosto de 2012.
  10. ↑ Ir para:a b c d e G1 (20 de fevereiro de 2017). «Saquarema, RJ, terá 28 blocos e a volta do Carnaval à orla da cidade». Consultado em 5 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 5 de janeiro de 2020
  11.  «Sampaio Correia -- Estações Ferroviárias do Estado do Rio de Janeiro». www.estacoesferroviarias.com.br. Consultado em 13 de dezembro de 2020
  12.  «Bacaxá -- Estações Ferroviárias do Estado do Rio de Janeiro». www.estacoesferroviarias.com.br. Consultado em 13 de dezembro de 2020

Ligações externas

  • Página da prefeitura
  • Vista aérea de Saquarema no WikiMapia.
  • Mapa de Saquarema no OpenStreetMap.